Os 4 tipos de Perfis Comportamentais
04/01/2024

Os 4 tipos de Perfis Comportamentais

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Cada especialista é único em sua experiência, formação e currículo, mas todos se encaixam, com pequenas variações em quatro perfis comportamentais, distintos e bem definidos. Compreender os fundamentos do comportamento humano é uma arma essencial para aumentar a produtividade em qualquer negócio. Um chefe que sabe antecipar a reação da equipe não ficará surpreso e poderá planejar e organizar melhor o trabalho para atingir as metas estabelecidas para si.

Existem quatro perfis comportamentais básicos – em qualquer pessoa há um que domina e, portanto, é mais provável que determine a resposta do indivíduo a quase qualquer tipo de situação. Aplicando a teoria ao setor empresarial e corporativo, podemos separar a maioria dos funcionários de uma empresa em quatro categorias: Comunicadores, Executores, Planejadores e Analistas.

Antes mesmo de realizar experiências e aplicar mapeamentos que podem avaliar de forma objetiva um quadro de funcionários segundo o perfil comportamental de cada um, é preciso entender o porque de tal divisão. Bem, com algumas poucas características predominantes em cada um desses perfis, é fácil entender porque eles estão separados:

Comunicador: Pessoa que gosta de se comunicar e geralmente é dotada de grande carisma e poder de persuasão. Sempre entusiasmado com projetos e novidades, tende a ser muito otimista e de fácil convivência;

Executor: dotado de extrema autoconfiança, esse tipo de profissional é dominante e, em casos extremos, pode ser autoritário e ditatorial. Aceita e adapta-se bem a desafios e dificuldades, tem um elevado espírito competitivo e é geralmente muito corajoso nas suas posturas e ao defender seus pontos de vista;

Planejador: são pessoas estáveis e pacientes, de ritmo constante e alto grau de conservadorismo. Dificilmente entram em pânico, mas têm uma pequena capacidade de improviso;

Analista: detalhista e meticuloso, o analista é organizado, responsável e altamente conservador, sendo hábil ao controlar processos e rotinas repetitivas.

É claro que nem todo mundo é 100% pertencente a um mesmo perfil. O Profiler determina o perfil comportamental dominante de cada um de nós. Após menos de 10 minutos de respostas a um questionário, as características de cada um são apontadas e contabilizadas de modo a construir seu perfil dominante, que dirá como essa pessoa reage e se comporta em relação a inúmeras situações possíveis.

A separação em grupos não se trata de criar rivais, tipos distintos ou algo do gênero – ela serve apenas como ferramenta de gestão e manejo dos recursos humanos, não apenas em benefício da produtividade da empresa, mas também de modo a criar métodos e dinâmicas de colaboração mais eficazes entre os diversos membros de um mesmo time ou companhia. Uma vez que todos estiverem separados em grupos, é hora de entender como cada perfil pode ser usado em seus pontos mais fortes, e também de modo a equilibrar equipes e compensar fraquezas de perfis distintos, sem perder o rumo da produtividade e da excelência.

O comunicador: Pessoas com um perfil predominantemente comunicador são mais despachadas, exercem influência e empatia sobre os demais e tendem a ser criativos e comunicativos. Essas pessoas podem ser utilizadas como instrumentos de sociabilização em equipes, tornando seus membros mais unidos e gerando um ambiente mais leve, onde a comunicação se dá de maneira mais natural.

A inserção deve ser feita com cuidado, pois embora comunicadores imprimam energia, eles não necessariamente primam por resultados e têm sérias dificuldades em cumprir com cronogramas, normas e procedimentos. Eles são fortes para motivar, mas dificilmente para seguir algo à risca.

Equipes com poucos comunicadores tendem a não se comunicar bem com os demais departamentos da empresa, possuem moral mais baixa e não desempenham tarefas de forma vibrante ou empolgante. A falta de comunicadores pode ainda minar a autoconfiança da equipe.

Por outro lado, equipes que possuem um caráter comunicador muito forte podem prometer mais do que realmente são capazes de cumprir, tendem a ignorar determinações superiores e de outros departamentos e possui um caráter impulsivo e com pouco autocontrole. A organização é geralmente falha e atrasos são constantes em entregas e compromissos – diversos projetos podem sequer ser concluídos, uma vez que pessoas com esse perfil se aborrecem facilmente e perdem o interesse por uma atividade ou meta.

As possibilidades são incontáveis e, mesmo contando com apenas quatro tipos de perfis, e para que você possa compreender e localizar onde estão os focos de problemas, é necessário que o mapeamento seja realizado com frequência (2x por ano em média).

O executor: Equipes com muitos executores geralmente perseguem resultados de forma frenética. As pessoas com esse caráter são objetivas e diretas, não perdem tempo com minúcias e concentram todos os esforços na realização de uma tarefa.

São determinados e raramente desistem de um objetivo, mesmo quando ele parece se provar inatingível ou desnecessário. Os desafios e a ambição são geralmente os motores que impelem os executores adiante, que além disso precisam de alguma liberdade de ação para que se desenvolvam.

Equipes com um perfil excessivamente executor provavelmente cumprirão com suas metas, porém não seguirão os ditames da empresa e, ao mesmo tempo, deixarão de trabalhar em conjunto com outros departamentos, ou até mesmo de forma dispersa dentro de um mesmo time. Confiam excessivamente em suas próprias capacidades.

Por outro lado, equipes que careçam de executores tendem a ser menos empreendedoras e costumam hesitar muito antes de tomar decisões. Essas equipes também podem se sentir acuadas e intimidadas não apenas frente às metas, mas em relação a clientes ou fornecedores.

O planejador: Planejadores são calmos e confiáveis e, embora menos comunicativos, tendem a ser de fácil convivência. Evitam conflitos diretos e possuem um exacerbado senso de justiça. Na execução de tarefas agem com tranquilidade, mas podem postergar ou adiar realizações em nome de um melhor planejamento ou estratégia, independentemente da urgência de resultados.

Essas pessoas influem em um grupo de modo a estabilizar conflitos e aproximar todos de um ponto de equilíbrio. Geralmente fiel à empresa, o planejador é um bom veículo de contato e acompanhamento dentro de uma equipe, informando e dando feedbacks. Seu pessimismo e receio, contudo, é um ponto a ser trabalhado – o que pode ser atenuado com a presença de um forte comunicador em um mesmo grupo.

Equipes com planejadores não causam muitos problemas, são excelentes em reportar, mas dificilmente produzem resultados impressionantes. Muitas das decisões acabam não sendo tomadas e permanecem sendo reavaliadas até que alguém com um perfil mais dominante tome as rédeas da situação.

O analista: Os analistas nunca deixam passar detalhes – para eles tudo precisa ser feito com método, cumprindo detalhes, seguindo passo a passo e oferecendo segurança, garantias e perfeccionismo. É para pessoas com esse perfil que a pressão tem o efeito mais devastador. Quando excessivamente pressionados, os analistas se fecham ou saem de cena, deixando tudo para trás.

Equipes que demandam um alto grau de especialização tendem a possuir muitos analistas. Sob o aspecto positivo, esses times desenvolvem trabalhos irretocáveis, sem erros e com precisão cirúrgica. Entretanto, sem comando ou decisão, tendem a perder tempo demais desenvolvendo algo que não precisa ser levado à risca ou conter todos os detalhes.

Seu excesso de cautela pode levar a situações de stress quando, posteriormente, parte de seu trabalho é ignorado em nome da produtividade.

Equipes predominantemente analíticas podem ser indecisas e pouco práticas. O excesso de orgulho é outro dos problemas e, por mais que o trabalho ou a criação de um analista seja perfeita, ele geralmente enxergará seu próprio trabalho de um modo extremamente crítico.

Contudo, especialmente em áreas ligadas ao conhecimento e à pesquisa, a falta de analistas pode criar resultados inúteis, sem ciência, imperfeitos e mal realizados.

Algumas funções ou equipes podem ter a necessidade de contar mais ou menos com determinado tipo de perfil comportamental à depender de quais competências e habilidades são necessárias para a função.

Conseguiu identificar qual seu perfil comportamental predominante, com base nas características de cada um e no seu comportamento?

Fonte: Administradores 

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